CATÓLICO PODE
SER DeMOLAY?
A IGREJA CATÓLICA E AS SEITAS
Tenho certeza absoluta que não resta
dúvidas sobre o parecer negativo da Igreja acerca das associações maçônicas em
geral, como a própria Maçonaria e a Ordem DeMolay, esse ‘movimento’ que hoje
arrasta jovens e milhares de adolescentes aos caminhos que não são católicos,
portanto, não são cristãos e, logo, não vêm de Deus. Deixamos bem claro que o
que postamos aqui é sempre a visão da Igreja acerca da Maçonaria. Apenas
transcrevemos e complementamos o que ela prega, sob a inspiração do Espírito
Santo de Deus.
Sabe-se que a ligação entre a Ordem
DeMolay e a Maçonaria é muito estreita. Isso é expresso no site Wikipédia: “A
Ordem DeMolay é uma organização filosófica e fraternal, para jovens – do sexo
masculino – com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos, fundada nos
Estados Unidos dia 18 de Março de 1919 pelo Maçom Frank Sherman Land. É
patrocinada e apoiada pela Maçonaria, oficialmente desde 1921, que na
maioria dos casos cede o espaço de seu templo para as reuniões dos ‘Capítulos’,
denominação da célula da organização”. Ambas, apesar de nomes diferentes,
expressam, sem dúvida, a mesma finalidade. Logo, tratemos da Ordem DeMolay da
mesma maneira que a Maçonaria.
É preciso deixar claro que a Igreja, em
uma linha constante de fidelidade ao Magistério confiado a ela por Jesus
Cristo, afirma que a Maçonaria é algo de caráter herético.
Logo, quem
participa da Maçonaria não pode comungar da Sagrada Comunhão. Isso fica claro no
documento que a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé publicou sobre as
associações maçônicas em geral. E aqui é importante lembrar: a Igreja condena não só a maçonaria em si,
mas todas as suas associações.
Fonte: Vaticano
Essa declaração foi escrita pelo atual Papa
Bento XVI e mostra que a Igreja nunca mudou a sua opinião e seu
modo de ver sobre as associações maçônicas. O Santo Padre afirma que,
já que os seus princípios são incompatíveis com a Igreja, a maçonaria é uma
HERESIA e isso leva o Padre a afirmar o caráter imoral das associações
maçônicas e, como consequência, a impossibilidade do paralelo comunhão e
maçonaria.
Não compete às autoridades
eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas
com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido (…).
Agora o Santo Padre diz que quem quer
que apareça, seja autoridade eclesiástica, como padre ou bispo, contradizendo
aquilo que foi afirmado pelo Cardeal Ratzinger nessa declaração, não está de
acordo com a Santa Igreja. Isso significa afirmar que não podemos nos deixar
levar por qualquer opinião, mas pela da Igreja, do Papa, enfim, do Magistério
infalível da Santa Sé.
Se fosse somente essa declaração da
Igreja que mostrasse o que ela pensa sobre a maçonaria, seria menos pior… Mas,
o Papa Leão XIII escreveu uma Encíclica chamada Humanum Genus mostrando o
caráter ruim de todas as formas de maçonaria.
Agora, vamos fazer uma análise mais
minuciosa sobre o que prega e o que ensina a Ordem DeMolay aos seus
integrantes. Em primeiro lugar, sabe-se que quem participa das associações
maçônicas (e delas não se exclui o DeMolay) são apenas pessoas que possuem
influência na alta sociedade. Isso nos leva a refletir porque são apenas
pessoas influentes que se destacam no meio demolay. Então, descobrimos que as
pessoas só entram na Ordem DeMolay se passarem por processos ’seletivos’. Será
que aquelas ideologias pregadas por Jesus de igualdade, de idéias como “Deus
não faz distinção de pessoas” (At 10,35), são condizentes com o que vemos
nesses tais ‘processos seletivos’? Jesus, aquele que veio buscar o que estava
perdido (cf. Lc 19,10), vai fazer discriminação de pessoas? Será que é assim
mesmo que vamos alcançar um mundo mais fraterno, onde se encontre justiça
social e amor irmão?
Depois, começa as contradições com o
âmbito católico de se pensar: segundo os demolays, existem sete virtudes
cardeais. Mas, no Catecismo da Igreja Católica, vemos que as virtudes
cardeais são QUATRO e não SETE. Para os demolays, tais virtudes são amor
filial, reverência pelas Coisas Sagradas, cortesia, companheirismo,
fidelidade, pureza e patriotismo. Mas, para o catolicismo, essas virtudes são prudência, justiça,
fortaleza e temperança. Alguma relação com o
que são as virtudes maçônicas? Nenhuma! Isso mostra mais uma vez a incompatibilidade
da Igreja católica com as associações maçônicas.
Lendo um pouco mais acerca dessa
associação, percebemos que a palavra de um DeMolay é tão válida quanto sua
confiança. Sim, claro. Isso pode e deve acontecer. Mas, como ter confiança em
alguém que faz parte de uma associação secreta e, no mínimo, desconfiável? E
essa questão de confiança não tem nada a ver com a atitude de julgar, mas,
sabe-se que, geralmente, uma pessoa é o que pensa, logo, se imaginamos o
caráter secretista da maçonaria, vemos que os demolays são um tanto quanto
secretos, pessoas que agem escondidos. Isso deixa em nós, pessoas que conhecem
da Bíblia, a indagação sobre aquela frase célebre de Jesus: “O que vos digo na
escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima
dos telhados” (Mt 10,27). É esse o caráter do que é bom, no âmbito moral:
evangelizar as pessoas. E essa evangelização deve chegar a todos. Mas, se ela
chega apenas àqueles que lêem na cartilha maçom, isso nos leva a refletir:
Espera aí, que tipo de evangelização é essa?
Uma evangelização ‘discriminatória’:
“Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos”,
segundo o Wikipédia. Logo, se uma pessoa decepciona sua família ou seus amigos,
o que é inevitável – já que somos pecadores -, ela será o quê? Excluída da
associação? Julgada pelos seniores? Por mais absurdo que possa parecer, isso é
bastante imaginável, depois de muito analisar a Ordem DeMolay. Por mais que ela
tente pregar valores bonitos, do tipo “paz e amor”, princípios de moralidade e
sociologia, o que está por trás da Ordem DeMolay é, definitivamente, um caráter
anticristão e, logo, demoníaco.
Aí você me pergunta se sou inimigo dos
maçons. Mas, “tornei-me, acaso, vosso inimigo porque vos disse a verdade?” (Gl
4,16). Não, de maneira alguma, apenas estou cumprindo a palavra que diz: “não
tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário,
condenai-as abertamente” (Ef 5,11).
Graça e paz.
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